Imunologia da Reprodução

Estuda as causas imunológicas e realiza o tratamento para os casos de abortos recorrentes e falhas sucessivas em reprodução assistida.

A experiência que reunimos no atendimento a nossas pacientes está diretamente relacionada aos 25 anos de investigações internacionais no campo da Imunologia da Reprodução e estudos do embrião como um transplante.

Você deve estar passando por dificuldades. Ainda que se tenha aprendido muito sobre fertilidade e perdas gestacionais pelo estudo de casais que engravidam facilmente para em seguida perderem suas gestações, as pesquisas continuaram a apontar novos caminhos e possibilidades.

Há casais que formam um par inadequado do ponto de vista imunológico e produzem embriões que são interpretados pelo organismo da mulher como objetos estranhos ao seu corpo ou mesmo como células cancerosas. Esses embriões são rechaçados e a cada nova tentativa de gravidez estas alterações são agravadas, fazendo com que o útero que comporte como uma “jaula de leões”, resultando em nova perda. Isso ocorre mesmo quando belos embriões são produzidos nos tubos de ensaio em fertilizações in vitro.

O perfil das pacientes que atendemos situa-se na faixa etária dos 38 anos, com variação média entre 35 e 42 anos. Elas já enfrentaram de 3 a 4 abortos seguidos, ou já foram submetidas a pelo menos dois ciclos de fertilização in vitro e estão próximas do término de seus ciclos reprodutivos, encontram-se muitas vezes frustradas, machucadas e, muitas vezes, sem esperança. A maioria delas pode ser ajudada por meio de diagnóstico correto do problema, com a possibilidade de tratamento imunológico adequado.

Indicações para investigação imunológica em reprodução humana

  • História de duas ou mais perdas gravídicas antes de 20 semanas de gestação.
  • História de três falhas de FIV  em pacientes com menos de 35 anos.
  • História de duas falhas de FIV em pacientes com mais de 35 anos.
  • História de óbito fetal em gestação anterior.
  • História de gestação anterior com restrição de crescimento, oligoâmnio, pré-eclampsia grave, descolamento prematuro da placenta.
  • História de ovo cego.
  • História de patologias imunológicas.

Aborto Recorrente

Aborto é definido como a perda gestacional antes de 20 semanas de gravidez ou peso fetal menor que 500 gramas. Aproximadamente 15% de todas as gestações diagnosticadas irão evoluir para aborto espontâneo entre 4 e 20 semanas. Aborto de repetição é definido como sendo a mulher que apresenta três ou mais perdas gestacionais antes de 20 semanas ou feto pesando menos de 500 gramas. Pode ser classificado em primário (mulheres que nunca pariram) ou secundário (mulheres que já tenham parido).

A incidência de casais que apresentam Abortos de Repetição varia entre 2 a 5% dos casais em idade reprodutiva. Entre as diversas causas podemos destacar as de origem imunológicas, responsáveis por até 66% dos abortos de repetição, dependendo das estatísticas. As causas podem ser divididas em auto-imunes, alo-imunes e síndrome antifosfolípide. As demais causas estão relacionadas abaixo:

  • Causas imunológicas;
  • Causas genéticas;
  • Causas endócrinas;
  • Causas anatômicas;
  • Causas infecciosas;
  • Causas hematológicas (trombofílias);
  • Causas ambientais;
  • Obesidade;
  • Causas desconhecidas.

 

Nossa Missão

Nossa missão é compreender o papel do sistema imunológico na gravidez, nas falhas da reprodução assistida, ou nas perdas gestacionais dos casais que estejam enfrentando dificuldades para se tornarem pais.

Buscamos tornar realidade o sonho de gerar filhos, transformar esperança em vida, através de vários recursos, como:

  • Pesquisa em Imunologia da Reprodução;
  • Tratamento imunológico de infertilidade ou aborto recorrente;
  •  Acompanhamento especializado de gestações de pacientes em alterações imunológicas;
  •  Prevenção das anormalidades autoimunes associadas à infertilidade e às perdas gestacionais;
  • Orientação das pacientes sobre aspectos relacionados à imunologia da reprodução